Muito mais do que apenas definir qual o melhor corte ou cor de cabelo, como aplicar a maquiagem ou qual deve ser o formato da barba, para mim, o visagismo é uma ferramenta de autoconhecimento e autoconfiança.
Escrevi sobre isso e sobre os quatro tipos de temperamentos de acordo com os estudos do Philip Hallawell se você ainda não leu, clica aqui e vai lá antes de seguir com essa leitura.
Mas o que tem por trás disso?
Por que a imagem do rosto é tão significativa para nós?
A maioria das pessoas, ao longo da vida, não arrisca grandes mudanças no corte de cabelo. Quando isso acontece muitas vezes é despertado por algum incômodo interno que leva a pessoa a querer transformar outras coisas na vida. O cabelo às vezes é só um ponto de partida. Você já vivenciou isso?
Mas, de forma geral, nós pensamos muito antes de promover uma mudança no rosto, no corte ou na cor do cabelo. E isso tem uma razão de ser.
70% do nosso senso de identidade está no rosto. Ou seja, reconhecemos quem somos a partir dessa parte do nosso corpo. É basicamente pelo rosto que a gente se diferencia um do outro.
No rosto se situam os órgão de abertura dos 5 sentidos: visão, audição, olfato, paladar e também o tato. Ele é a entrada e a saída de todo o processamento de informação. A partir desses sentidos captamos a informação do mundo e devolvemos em forma de expressão e ação. Comunicamos muito das nossas emoções a partir do rosto, principalmente dos olhos.
O rosto está despido o tempo todo. Quando pensamos em cabelo, ou barba no caso dos homens, estamos também pensando numa maneira de deixar esse rosto de alguma forma “vestido”. Podemos escolher mostrar mais ou menos dele a partir de cabelo, barba, maquiagem. E isso varia de acordo com o nosso momento de vida.
Por todas essas razões é natural que muitas vezes a gente acaba empacando na hora de decidir por uma mudança.
Algumas pessoas estão mais abertas a mudanças e isso tem mais a ver com o temperamento delas. São as pessoas que dizem que “cabelo cresce, barba cresce, se eu não gostar da cor pinto de novo”. Outros são mais cuidadosos e pensam mais antes de fazer uma mudança.
Lá no nosso inconsciente sabemos de toda essa importância do nosso rosto. Então, naturalmente temos esse cuidado com as mudanças. Uma decisão equivocada pode fazer com que tenhamos dificuldade de nos reconhecer, podemos perder a noção de identidade.
Deixo também aqui a conferência que ofereci para Mindalia Televisão onde aprofundo cada um desses assuntos. É só clicar para assistir!
Por Amanda Moré
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